Família tinha saído de Campo Grande para passar reveillón com parentes e foram avisados por vizinhos que a casa tinha sido invadida.
"É terrível o que aconteceu. Uma tristeza muito grande. Chegar em casa e sua casa está toda revirada. Ter que explicar para o filho de 8 anos que o cachorrinho está lá no céu agora.
Sensação é de impotência. Você sai para ver a família e quando volta está tudo bagunçado, tudo esculhambado. Além de terem roubado, ainda tiraram a vida de um cachorrinho".
É assim que o mecânico Emerson de Oliveira Ferraz, de 42 anos, tenta resumir o que ele, a esposa e o filho passam desde que chegaram em casa, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, no primeiro dia de 2022.
"Maldade demais"
A família saiu de viagem por volta das 12h (de MS) do dia 31 de dezembro para passar o reveillón com parentes, em Ribas do Rio Pardo. Na noite do dia 1º, vizinhos ligaram para falar que a casa estava aberta e então o que estava sendo um fim de semana de boas vindas ao novo ano, passou a ser um pesadelo.
"Quando chegamos, a casa estava toda revirada. Bateram tanto no meu cachorrinho, até matar ele. Ficou jogado no cantinho do muro. Maldade demais", fala Emerson, emocionado.
Emerson acredita que os ladrões entraram na casa pulando o muro e tiveram acesso ao interior após arrombarem a janela de vidro da cozinha. Foram furtados relógios, joias e o notebook que a esposa dele, de 32 anos, usa para trabalhar.
E mais do que bens materiais, os ladrões levaram parte da família. Mataram o Rique, de três anos. "Ele era muito apegado a mim", conta o mecânico. E machucaram o Marte, de 6 anos.
"Ele morreu tentando defender a casa dele", comenta Emerson. Conforme ele, Rique, apesar de ser pequeno, era bravo, e, por isso e pelas marcas de barro perto da porta da sala, acredita que o cão tenha tentado morder os suspeitos no momento que saíam da residência.
O ferimento mais grave em Rique era na barriga. Marte ainda está com marcas dos ferimentos.
O caso foi registado pela Polícia Civil como furto qualificado e maus-tratos a animais. Nenhum suspeito havia sido identificado até a publicação desta reportagem.
Reprodução G1