É muito comum vermos os shih tzu passando a língua no corpo todo, mas você já parou para pensar o porquê do seu melhor amigo ter a mania de ficar lambendo as patas freneticamente?
Às vezes, o hábito é tão corriqueiro que é encarado pelos tutores como algo natural, porém, tudo que se torna excessivo e intenso demais pode ser motivo de preocupação.
Alergias
Dores
Além da alergia, é possível que o shih tzu esteja também com dores.
Muitos dos cachorro shih tzu andam por lugares quentes e acabam lesionando suas patas, ou então caminham por vias desregulares, cujos pedregulhos também podem machucá-los.
Nesses casos, a veterinária alerta que cabe ao tutor sempre observar o andar do shih tzu e analisar a viabilidade de passear nessas condições.
Fatores emocionais
Por natureza, o shih tzu é uma espécie que precisa ser estimulada para gastar sua energia. Shih tzu que ficam muito tempo sozinhos em casa, sem distrações ou atividade física, acabam entediados, estressados e ansiosos.
E quando as lambidas evoluem para mordidas?
Quando há mordidas na região das patinhas, de acordo com a veterinária, isso pode significar infecções causadas por variações climáticas (clima muito seco), intolerância a determinados tipos de alimentos, desequilíbrios hormonais e problemas na tireoide, por exemplo.
Mas afinal, como evitar que o shih tzu lamba as patas?
Primeiramente, a especialista alerta que ao menor sinal de anormalidade comportamental, machucado, fissura, infecções e alergia, é necessário buscar por um médico veterinário.
Se enquadrar como alergias ou dores, é preciso manter o shih tzu em um espaço limpo, higienizado e com baixa concentração de produtos químicos, e também evitar expor o pet a locais com a superfície quente ou que ofereça algum perigo físico a ele.
E como cuidar da patinha?
De acordo com a veterinária, o tutor deve realizar a higienização do local, limpando e secando bem a região.
"Se o cão persistir sem causa aparente e identificável, é preciso levá-lo ao médico veterinário que investigará o que pode estar acontecendo", relata.
Via: Natalia Azevedo, médica veterinária coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.