A Tuberculose é considerada rara em cães, no entanto, por se tratar de uma zoonose, deve sempre ser prevenida.
Muitos já ouviram falar na temível Tuberculose, no entanto, a maior parte dessas pessoas não sabe ou acredita que não pode atingir os animais de estimação. Por mais estranho que pareça, os cães não só podem contrair a tuberculose, como também transmitir para outros animais e até para o ser humano. A Tuberculose é considerada rara em cães, no entanto, por se tratar de uma zoonose (doença transmitida dos animais para os seres humanos), deve sempre ser prevenida.
A maioria dos cães tuberculosa vão
desde a idade de 1-5 anos. Mas um cão mais velho ainda pode contrair a
doença. Não há nenhuma maneira distinta para dizer se um cão tem ou não
tuberculose. Um cão com tuberculose aparecerá saudável enquanto vivo.
Somente quando os cães morrem e seus corpos examinados vai lesões nos
pulmões mostram a presença da doença. No entanto, existe a possibilidade
de infecção quando o cão está em contato com uma pessoa (talvez um dos
seus mestres), que tem tuberculose pulmonar ativa. Um cão também pode
adquirir a doença bebendo leite de vaca contaminada é.
Sinais de Tuberculose
Um cão infectado com tuberculose podem
parecer saudáveis, sem sinais óbvios de doença. Sinais de infecção são
gerais e incluem tosse, depressão, perda de peso, vômitos, diarréia,
aumento da sede e urina, desidratação e icterícia.
Quando um cão (ou qualquer animal ou
pessoa) tem tuberculose, ela se torna altamente alérgica à substância
tuberculina, Quando injetada, a pele vai imediatamente mostrar esta
hipersensibilidade. Nos Estados Unidos, isso é chamado o teste de
Mantoux, enquanto no Reino Unido, é conhecido como teste Heaf.
Diagnóstico
A tuberculose é difícil de
diagnosticar em cães. O teste de pele utilizado para o diagnóstico nas
pessoas (o teste de Mantoux) pode ser usado em cães. No entanto, o teste
é impreciso em cães com problemas de pele como sarna ou fase final de
tuberculose, e os resultados não são confiáveis. Outros exames podem
diagnosticar a infecção. Estes incluem um hemograma completo para
detectar elevados de glóbulos brancos, perfis bioquímicos para
determinar a função do órgão e culturas de escarro para identificar a
bactéria. Radiografia de tórax pode ser feito para cães com problemas
respiratórios para detecção de pneumonia, tuberculose, mas não aparece
nas radiografias. A biópsia pulmonar pode fornecer um diagnóstico
definitivo, no entanto, é um procedimento arriscado e deve ser feito sob
anestesia. A maioria dos casos de tuberculose em cães são
diagnosticados durante uma autópsia.
A Tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, porém esse microrganismo possui muitas variações. O subtipo que mais ameaça os cães é o Mycobacterium bovis, encontrado principalmente nos bovinos. A tuberculose pode acometer diferentes tipos de animais, como aves, mamíferos e répteis, no entanto, os cães são imunes as cepas da tuberculose aviária.
A transmissão da Tuberculose pode ocorrer de várias maneiras, no entanto, a tosse é classificada como a principal forma de propagação da doença. Quando um cão tosse, são expelidas gotículas de saliva contendo o agente infeccioso, com isso, as pessoas ou animais ao redor acabam inalando e contraindo a doença. Outra forma bastante comum é ingerir leite de vaca sem a inspeção de um profissional. As vacas tuberculosas transmitem a doença também pelo leite. Assim como os cães podem transmitir a doença para o homem, o ser humano também pode transmitir para o animal.
Os sinais clínicos da tuberculose em cães podem ser facilmente passados despercebidos, ou até mesmo acontecer de os animais não demonstrarem nenhum sinal de que possuem a doença. Muitas pessoas pensam que a tuberculose afeta unicamente o pulmão, porém na realidade ela pode acometer outras partes do corpo, tais como: Ossos, rins, meninges e etc. Quando a doença aparece de forma sintomática, ou seja, apresenta sintomas, podem surgir os seguintes sinais clínicos: Relutância a fazer exercícios físicos ou brincar; Tosse seca persistente; Perda de peso sem causa aparente; Dispnéia; Tosse com pus ou sangue; Prostração; Aumento na ingestão de água; Febre e entre outros.
Os sinais clínicos citados podem ser indicativos de outras doenças, por isso é importante a avaliação por um médico veterinário.
O diagnóstico é feito por um médico veterinário através de um exame clínico minucioso e exames complementares. O teste de Mantoux utilizado nos seres humanos pode não ser tão confiável em cães, por isso são utilizados outros exames para confirmação da doença. Exame radiográfico do pulmão e exames laboratoriais podem ajudar a fechar o diagnóstico de forma mais segura.
O tratamento da tuberculose é feito através de uma terapia medicamentosa de longa duração. Durante o tratamento, o cão ainda pode transmitir a doença para outros animais e até mesmo para as pessoas. Por conta disso, muitos tutores optam pela eutanásia do animal como medida de segurança. Quem decidirá se fará o tratamento ou não é o tutor.
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Fonte: www.portaldodog.com.br
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