Lepstospirose- e enfermidade endemica, bastante comum
em épocas de chuvas. É uma doença
causada por bactéria, a LEPTOSPIRA ssp,
afetando a maior parte dos animais inclusive o homem.
É transmitida através da urina, água
e alimentos contaminados pelo microorganismo, pela
penetração da pele lesada, e pela
ingestão. O cão e outros animais como
por exemplo rato, bovino e animais silvestres também
podem contrair a doença e transmiti-la.
A
doença é causada principalmente pela
urina que os ratos e os camundongos deixam, de preferência
próximo a lugares onde encontram algo para
comer: restos de comida de cachorros, lixo, ossos
etc.. Um cão que logo pela manhã,
no quintal ou no jardim, focinha o rastro de um
rato e lambe um pouco da urina do roedor é,
na maioria dos casos, condenado.
SINTOMAS NOS ANIMAIS:
Depois
de 8-14 dias de contágio, manifesta-se a
icterícia, o animal evacua água quase
preta, vomita fortemente e morre depois de 3 ou
4 dias.
Os primeiros sinais clínicos observados nos animais doentes são anorexia, apatia, vômito e febre evoluindo para anemia, icterícia, poliúria, polidipsia, diarréia, a urina pode apresentar-se com sangue e aparecem erosões (úlceras) na boca ou língua.
Os primeiros sinais clínicos observados nos animais doentes são anorexia, apatia, vômito e febre evoluindo para anemia, icterícia, poliúria, polidipsia, diarréia, a urina pode apresentar-se com sangue e aparecem erosões (úlceras) na boca ou língua.
PROFILAXIA NOS ANIMAIS:
Para evitar a leptospirose a profilaxia indicada é:
1.
a vacinação anual do seu animal de
estimação;
2. drenagem de águas paradas; limpeza de terrenos baldios;
3. colocação de cloro na água;
4. desinfecção e limpeza do local eliminando restos de comidas que possam atrair ratos e fechar hemerticamente as latas de lixo caseiro;
5. fechamento de buracos entre telhas, paredes e rodapés;
6. controle de roedores e animais silvestres;
7. isolamento do animal portador, tratamento; e todo material que entrou em contato com o animal deve ser desinfectado ou incinerado.
8. Uso de luva ao lidar com o animal doente.
2. drenagem de águas paradas; limpeza de terrenos baldios;
3. colocação de cloro na água;
4. desinfecção e limpeza do local eliminando restos de comidas que possam atrair ratos e fechar hemerticamente as latas de lixo caseiro;
5. fechamento de buracos entre telhas, paredes e rodapés;
6. controle de roedores e animais silvestres;
7. isolamento do animal portador, tratamento; e todo material que entrou em contato com o animal deve ser desinfectado ou incinerado.
8. Uso de luva ao lidar com o animal doente.
SINTOMAS NOS HUMANOS:
Período
de incubação é de 5 -18 dias.
Na primeira semana a pessoa sente febre, cefaléia,
mal-estar e prostração, dores difusas,
principalmentenas panturrilhas, conjuntivas congestas,
às vezes difusões hemorrágicas.
O homem infecta-se ao pisar descalço no solo ou fazer uso da água e alimentos contaminados. O número de casos de leptospirose aumenta quando ocorrem enchentes, devido ao fato de que o esgoto pode abrigar animais portadores da doença e eliminá-la pela urina no local, e quando extravasam atingem as pessoas contaminando-as.
O homem infecta-se ao pisar descalço no solo ou fazer uso da água e alimentos contaminados. O número de casos de leptospirose aumenta quando ocorrem enchentes, devido ao fato de que o esgoto pode abrigar animais portadores da doença e eliminá-la pela urina no local, e quando extravasam atingem as pessoas contaminando-as.
PREVENÇÃO NOS HUMANOS:
Evitar
contato com águas de enchente, ou utilizar
proteção como botas de borrachas em
locais alagados;
- Proibir pessoas de nadarem ou lavarem roupas em águas suspeitas de contaminação;
- Combater roedores, proteger alimentos e água de consumo;
- Não utilizar água de poço inundado;
- Prevenção em locais de grupos de risco: operários que atuam em limpeza de esgoto, córregos, e demais áreas sujeitas a contaminação, como lavouras irrigadas (arroz), através do uso de botas e luvas;
- Lavar e desinfetar a caixa de água, assim como observar a perfeita vedação da mesma.
-
Diagnóstico - Deve ser laboratorial e o material a ser enviado é o soro.Tratamento - antibioticoterapia.Recomendamos, novamente, a vacinação do seu cão, procure seu clínico veterinário de confiança para que se estabeleça um esquema de vacinas que garanta seguridade a você, seus familiares e seu animal.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
- GEARY, Michael - Tudo sobre cães. Círculo do Livro, São Paulo -1978.
- GYGAS, Théo - 1000 perguntas 1000 respostas, São Paulo - 1975
- Informe Epidemiológico do S.U.S., Fundação Nacional de Saúde, 1996, Brasília.
- Publicação da Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde, Divisão Nacional de Zoonoses, 1987, Brasília.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo Editota Chefe