O Cio, A Gestação e o Parto de cães - Shih tzu: Tudo o que você sempre quis saber sobre essa raça Pular para o conteúdo principal

O Cio, A Gestação e o Parto de cães

Sob a palavra "Cio" entende-se vulgarmente o acordar do instinto sexual da cadela e, combinada com ele, a disposição dela em aceitar o macho para acasalamento, o que acontece em geral duas vezes por ano, ao contrário do reprodutor que pode ser usado para coberturar durante o ano todo. Sabemos que a cadela tem seu primeiro cio com mais ou menos 8-9 meses de idade. É enfaticamente desaconselhado o acasalamento nessa idade, pois esta cobertura traria grande prejuízo ao desenvolvimento físico do animal.

Aconselhamos cruzar no 2º cio. Geralmente pode-se afirmar que a maturidade começa tanto mais tarde quanto maior é o animal, E para mencionar desde logo o outro extremo: uma cadela já idosa deve ser coberta pela primeira vez? É uma questão que surge com certa freqüência e em todo caso é aconselhável apresentar a fêmea ao veterinário e ouvir a opinião dele, pois a compacta consistência da bacia, dos tendões e das ligações ósseas de certos animais nessa idade pode dificultar o normal nascimento de filhotes, com a conseqüência de sérias complicações também para a cadela-mãe.

 De qualquer forma, estas cadelas devem movimentar-se bastante e não receber alimentação farta e forte demais durante a gestação.
Muitas vezes acontece que a cadela ataca ou recusa o reprodutor na hora do acasalamento, Não raro cabe ao proprietário da fêmea a culpa, por ter se enganado a contagem da entrada no cio, que se revela por uma perda de sangue. Mas não é tão fácil, como muitos pensam, determinar essa entrada com exatidão, pois o primeiro sinal pode ser tão insignificante que escapará à nossa vista, sobretudo porque muitas fêmeas costumam lamber essas gotas. Existe porém, um "jeito" bastante simples para determinar direitinho o início do cio.

Um pouco antes de seis meses, quando calcula que vai começar o novo cio, deixe a cadela dormir em cima de um pano branco, que deverá ser controlado toda manhã. Nele se notarão gotas de sangue que ela perde e que não pode lamber porque penetram no tecido, desta maneira, sabe-se exatamente o começo do cio. Contam-se então mais 10 ou 11 dias e tem início o período em que a maioria das cadelas aceita voluntariamente o macho: o corrimento sanguíneo começou a tornar-se esbranquiçado.
Mais ainda do que nos primeiros 8 dias, o criador agora tem absoluta necessidade de manter a fêmea isolada de qualquer contato com os machos, não lhe dando nenhuma possibilidade de escapar. Esta cautela deve ser tomada com o mesmo cuidado depois da cobertura realizada com o reprodutor escolhido, pois, durante todo o período do cio, os óvulos, aptos a serem fecundados, cão amadurecendo consecutivamente, podendo a cadela ser coberta por outros machos praricamente do primeniro ao último dia do período, que dizer, tantas vezes quantas ela tem ocasião de ficar perto de um cão.


O ideal é a fertilização no 11o. dia (momento em que 50% dos óvulos são liberados pelos ovários). O acasalamento pode ser repetido no dia seguinte.
Não existem nenhuma restrição quanto aos banhos neste período.
Cadelas que não tenham entrado no cio já com mais de 1 ano, é bem provavel que seja um caso de hypoestrinismo, o qual resulta na falta parcial ou completa de secreção ovariana. Nestes casos os períodos não aparecem. Contudo, não existe razão para se considerar a saúde da cadela afetada somente por isso. Nenhum tratamento é necessário, a não ser que há interesse em utilizá-la para reprodução.

Não se esqueça de vermifugar a cadela 45 dias após a cobertura.
Pode ser também que a cadela manifeste o que denominamos "cio seco". Nestes casos a fêmea entra no cio sem manifestar qualquer sinal aparente. Se tiver contato com o macho, e o aceitar, poderá haver a concepção. Se não estiver junto ao macho, talvez nem seja percebido que a cadela esteja no cio. Um veterinário poderá aconselhar um tratamento de hormônios.


Certos criadores acham conveniente repetir o acasalamento para estarem seguros da fecundação, principalmente se a união não demorou o tempo necessário, que se pode prolongar, às vezes até 40 minutos. Todavia, não se deve deixar passar mais do que um dia entre as coberturas, a fim de evitar dificuldades no nascimento da ninhada, pois, devido ao tempo relativamente curto da gestação (mais ou menos 60 dias) é evidente que nem todos os embrioespoderão desenvolver-se com o mesmo vigor e tamanho se o intervalo entre duas uniões for maior do que 48 horas.

Cada dia de diferença se faz notar no parto e é comum acontecer que, ao lado de filhotes normais, surgem também natimortos ou incapazes de sobreviver - conseqüência de dois acasalamentos distanciados em excesso. Pode acontecer também um retardamento do ato de nascer, o que leva à morte os embriões da primeira cobertura. É claro que tudo isso também pões em perigo a vida ou, no mínimo a saúde da cadela-mãe.
A alimentação da cadela gestante tem de ser boa e variada. A melhor condição da fêmea deve ser obtida desde o dia da cobertura e conservar-se no decorrer dos próximos 2 meses.

Quando se aproxima a hora do parto, é aconselhavel não irritar o animal com constantes carícias ou demonstrar seu próprio nervosismo. O bom criador limita-se a observar de uma certa distância, (não junto ao leito da cadela), se a mesma encontra dificuldades, se lhe faltam forças, se abre logo as placentas, se corta os cordões umbilicais e começa a lamber os recém-nascidos.
Na grade maioria, tudo corre muito bem. Mas se o novato é propenso a revelar excitação, é melhor comunicar-se como o veterinário antes, para saber onde poderá encontrá-lo na "hora H".
É necessário que a cadela fique em supervisão nos últimos dias, a fim de evitar que dê cria em algum lugar escondido e não preparado por nós.


Para saber se a cadela está prestes a dar cria, procure saber a temperatura, ela começa a subir subtamente (em estado normal é de cerca de 38,5°) e cai nos últimos dias até quase 37°. Com o início dos impulsos, a temperatura começa a subir novamente.

Os preparativos da cadela se evidenciam por um comportamento diferente e inquieto. Ela procura cantos escuros, para os quais leva restos de tecidos, palha e outro material que nós, porém, devemos tirar quando o parto começa. Neste dia, ou ela não come nada ou muito pouco porque, por instinto, não quer sobrecarregar intestinos e bexiga. Um pouco antes das primeiras contrações, ela se mostra mais agitada ainda, tem forte respiração e a sua vulva aumenta consideravelmente.


O lugar mais adequado para o nascimento dos filhotes é aquele que proporcione sossego à cadela e não estiver exposto às correntes de ar. Não deve ficar distante da casa, caso surja algum imprevisto; convém aconstumá-la ao local 8 dias antes da cria.
É bom ter uma cama ou caixa num tamanho que permita à cadela esticar-se à vontade. Para uma ninhada de Boxer, nas 4 paredes laterais, numa distância de mais ou menos 10cm do chão, coloque uma ripa da mesma largura, para impedir o esmagamento dos filhotes quando a mãe os apertar, pois o espaço entre a ripa de cima e o chão servirá de abrigo aos filhotes.


Colocar um colchão no local onde a cadela provavelmente irá parir é perigoso. Os filhotes podem sufocar-se no enchimento do colchão, que a cadela rasga na sua inquietação e no esforço de fazer o ninho. O melhor, por possibilitar limpeza rápida e freqüente, é utilizar papel de jornal, que pode ser facilmente trocado a qualquer hora ou paninhos esterelizados.


Enquanto os olhos não se abrem, o que acontece em volta do décimo segundo dia, deve mantê-los na penumbra, Só gradualmente então, leve-os para o ar livre e, mais tarde, eles pode gozar a vontade o pleno sol, o que, aliás, é indispensável para eles.


Animais portadores de doenças transmissíveis geneticamente como displasia coxofemoral, ausência de um testículo (criptorquidismo), alergias graves, catarata precoce e epilepsia;animais com problemas cardíacos graves; fêmeas com excesso de peso; cães com doenças sexualmente transmissíveis como Tumor de Sticker e Brucelose.




Fonte do Texto:Canil monamourmegan

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