Conheça a Cinomose uma doença que afeta os cães - Shih tzu: Tudo o que você sempre quis saber sobre essa raça Pular para o conteúdo principal

Conheça a Cinomose uma doença que afeta os cães

A Cinomose é bastante frequente e pode levar os cães à morte
Sua prevenção é fundamental e se dá por meio de uma correta vacinação. Saiba um pouco mais sobre essa perigosa doença e comece a prevenção desde já.

O que é Cinomose e como essa doença é transmitida?
A Cinomose é uma doença altamente contagiosa

A Cinomose é uma enfermidade causada por um vírus da família dos Paramixovírus, é altamente contagiosa. Acomete várias espécies de carnívoros, como hienas, quatis, furões, texugos, guaxinins, além de outros, mas principalmente os cães, incluindo espécies selvagens e o cão doméstico. Existem relatos da ocorrência dessa doença até em leões de vida livre, na África e, em raríssimas ocasiões, pode acometer seres humanos.
O vírus é transmitido por meio do contato com secreções (secreção nasal proveniente de espirros, vômito, fezes etc.) do cão doente para outro que seja suscetível (animais não vacinados, ou em fase de vacinação), ou cujo sistema imunológico não se encontre em condição de responder à vacina (animais debilitados). Alguns animais podem transmitir o vírus e contaminar outros animais sem manifestar os sinais clínicos, o que dificulta a prevenção (tardia).

Por se tratar de uma enfermidade de característica extremamente contagiosa, os animais doentes ou que se encontram em tratamento devem permanecer isolados, no intuito de evitar/minimizar a contaminação ambiental e a posterior infecção de outros animais, que entrem em contato com esse ambiente. Lembramos que o vírus pode ser transmitido mesmo antes do aparecimento dos sinais clínicos e pode permanecer viável no ambiente por um longo período de tempo (mais de 6 meses).
Quais são os sinais clínicos?

No início, o animal fica apático, para de comer e apresenta febre

Por se tratar de um vírus que possui predileção por tecidos cujas células se multiplicam muito rápido (epitélios, em geral), podem ocorrer dermatites, enterites, traqueobronquites e pneumonia, ou, em casos mais graves, neurites, encefalites, meningite (inflamação do tecido nervoso).

Esses quadros podem estar associados ou não, e isso depende da condição de imunidade em que o animal se encontra. Não existe um padrão de manifestação da doença: esses sinais podem ser evidenciados isolada e aleatoriamente, ou em conjunto.

Os primeiro sinais clínicos são:
  • apatia: o animal fica com aparência de triste, não quer brincar e prefere ficar quieto em sua caminha;
  • perda de apetite: o cão chega a recusar seu petisco favorito;
  • febre: pode ter febre muito alta que aumenta ainda mais sua apatia.
Em seguida, ocorrem mais sinais sugestivos da doença, como:
  • tosse, espirros, secreção nasal: alguns casos cursam com um quadro respiratório grave, no qual o animal apresenta pneumonia e secreção de conteúdo purulento (pus) pelo nariz;
  • secreção ocular: devido à ocorrência de um quadro de conjuntivite/blefarite, que não necessariamente ocorre em todos os casos;
  • hiperqueratose dos coxins e do plano nasal: as “almofadinhas” embaixo das patas do animal doente ficam rachadas, com intensa descamação, assim como a superfície ao redor das narinas;
  • dermatites: pequenas vesículas, com pus em seu conteúdo ("pústulas"), principalmente na pele do abdômen (barriga);
  • vômito e diarreia: inclusive com presença de sangue, nos casos de quadro gastroentérico;
  • falta de coordenação ao caminhar: andar “bamboleante”, o animal, não consegue caminhar reto, pode ter tremores nas pernas e na face, muito parecidos com “tiques nervosos”.
Consequentemente a esses sinais, ocorre prostração, desidratação e, em casos extremos, convulsão, levando à morte. Se seu animal está com algum desses sinais leve-o imediatamente ao médico veterinário.
Há tratamento para cinomose?

Sim, mas a cura é muito difícil e o tratamento longo e caro.

Sim, a Cinomose pode ser tratada, mas a cura não é garantida, pois dependerá da reação individual do organismo do animal acometido pela doença. Um animal com boa alimentação, por exemplo, tende a ter uma resposta melhor.
Por se tratar de um vírus, não há um medicamento específico para o tratamento da Cinomose. Todo o tratamento indicado é para fortalecer o organismo e ajudá-lo a combater o vírus.
O cachorro doente deve ser mantido isolado para receber o tratamento, que consiste em buscar manter uma condição ideal de hidratação (fluidoterapia), com reposição das perdas e suplementação de nutrientes, visto que o animal não se alimenta. Além disso, são utilizados antibióticos para auxiliar no combate a infecções bacterianas secundárias, como pneumonia, o que complicaria ainda mais o caso. Também são utilizados medicamentos específicos para combater sinais, como o vômito (antieméticos). Não se utiliza antidiarreicos, em hipótese alguma, pois sua utilização favorece a absorção de toxinas bacterianas e complicam ainda mais o caso.

Riscos de diagnóstico e tratamento tardios

A eutanásia pode ser necessária em alguns casos, quando o animal não responde aos tratamentos.

Em casos graves e avançados, quando o proprietário tenha demorado muito para levar o cachorro ao médico veterinário, ou se ele não responder bem ao tratamento, a eutanásia pode ser indicada para abreviar o sofrimento do cão.
A eutanásia só pode e só deve ser realizada pelo médico veterinário e, antes de ser realizada, deve ser solicitada a autorização do proprietário. Ela só será uma opção quando o prognóstico for desfavorável e a intervenção para diminuir o sofrimento do animal seja o mais indicado.
Durante o procedimento de eutanásia não há sofrimento algum do animal. Existem normas vigentes para a realização desse procedimento, e o médico veterinário é o profissional que garante a realização do procedimento dentro dessas normas.
Como prevenir a cinomose ?

A prevenção é simples: mantenha seu cão com as vacinas em dia.

Em geral, os animais recebem a primeira dose da vacina por volta das 6 semanas de idade. Além disso, devem ser realizados dois reforços, no mínimo, dessa vacina e após isso, todo animal deve ser revacinado anualmente. Esse protocolo é o mais usado, mas pode ser alterado de acordo com a indicação do médico veterinário. 
Às vezes a mãe do filhote não foi vacinada, o animal adotado é adulto, ou há muitos casos da doença na região. Em casos assim, o protocolo vacinal será adequado pelo médico veterinário para atender às necessidades do seu animal.
Outro cuidado fundamental a ser tomado é manter os animais doentes isolados e, após o tratamento, o ambiente deve ser limpo e desinfetado. O cão deve ser mantido isolado até que o médico veterinário autorize que seja colocado junto aos demais.
Em caso de morte do animal, recomenda-se não colocar outro animal no mesmo ambiente por um período mínimo de 6 meses.
Nunca atrase ou deixe de vacinar seu animal. Proteja seu melhor amigo!
Precisa vacinar seu cãozinho ou suspeita de que ele esteja com Cinomose? Procure um especialista!

                 Matéria revisada por um profissional veterinário da Equipe AgendaPet.

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